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Apartamento ou casa? O dilema da família brasileira na hora de comprar um imóvel urbano

Design sem nome (1)

Ah, o sonho da casa própria! Mas aí vem a pergunta que não quer calar: casa ou apartamento? Esse é um dilema clássico que tira o sono de muitas famílias brasileiras na hora de investir no lar doce lar, especialmente nas cidades.


Você se imagina com um quintal para chamar de seu, com direito a churrasqueira e espaço para as crianças (e o pet!) correrem soltas? Ou prefere a praticidade e a segurança de um apartamento, com áreas de lazer compartilhadas e menos preocupação com manutenção?


Calma, você não está sozinho nessa! Uma pesquisa lá de 2010 já mostrava que 92% dos brasileiros sonhavam em morar numa casa, mesmo aqueles que viviam em grandes centros urbanos super verticalizados. A pandemia, com todo mundo trancado em casa (ou melhor, no apê), só intensificou essa vontade de ter mais espaço.


Mas será que o sonho da casa ainda faz sentido na correria das cidades de hoje? Vamos pesar os prós e contras de cada opção, com aquela linguagem direta e sem enrolação que a gente gosta!

Casa: O Reino da Liberdade (e da Manutenção)

Morar em casa é sinônimo de quê? Espaço e liberdade! Quer fazer uma festa surpresa pro filho no meio da semana? Pode! Quer pintar a fachada de amarelo-gema? Vai fundo! Quer ter três cachorros, dois gatos e um papagaio? O espaço é seu!

Vantagens da Casa:

Espaço de sobra: Quintal, jardim, mais cômodos… Ideal para famílias maiores ou para quem simplesmente gosta de ter onde respirar.

Privacidade: Menos vizinhos colados na sua parede, menos barulho (dependendo da vizinhança, claro).

Liberdade total: Você dita as regras na sua casa. Quer fazer um churrasco às 10 da manhã de uma terça? Sem problemas (só avisa os vizinhos pra não dar confusão!).

Potencial de valorização: Dependendo da localização e das melhorias que você fizer, uma casa pode valorizar bastante.

Desvantagens da Casa:

Manutenção é com você: Cortar a grama, consertar o portão, pintar o muro… Tudo por sua conta e risco (e bolso!).

Segurança: Casas “de rua” são geralmente mais vulneráveis. Condomínios de casas costumam ser mais seguros, mas também bem mais caros.

Localização: Em grandes cidades, casas costumam ficar mais afastadas dos centros, o que pode significar mais tempo no trânsito.

Custo inicial: Geralmente, o metro quadrado de uma casa (considerando o terreno) é mais caro que o de um apartamento na mesma região.

“Eu cresci em apartamento, mas sempre sonhei com uma casa por causa do espaço para as crianças. Compramos uma casa em um bairro mais afastado e não me arrependo. A manutenção dá trabalho, mas a liberdade compensa”, conta Ana Paula, mãe de dois meninos.

Apartamento: Praticidade e Segurança (com Regras)

Já o apartamento é o rei da praticidade. Chegou em casa cansado? Não precisa se preocupar com o jardim. Vai viajar? É só trancar a porta (e avisar o porteiro, se tiver).

Vantagens do Apartamento:

Segurança: Portaria 24h, câmeras, vizinhos por perto… A sensação de segurança costuma ser maior.

Localização: Geralmente ficam em áreas mais centrais, perto de comércio, serviços e transporte público.

Manutenção das áreas comuns: Piscina, academia, salão de festas… A manutenção é dividida entre todos os

moradores no condomínio.

⦁ Custo inicial: Muitas vezes, o valor de entrada e as parcelas são mais acessíveis que os de uma casa.

Praticidade: Menos trabalho com limpeza e manutenção externa.

Desvantagens do Apartamento:

Menos espaço: Apartamentos, principalmente os mais novos e acessíveis, costumam ser menores.

⦁ Menos privacidade: Vizinhos em cima, embaixo e dos lados. Barulho pode ser um problema.

Regras do condomínio: Horário para mudança, regras para uso das áreas comuns, restrições para animais… Você precisa seguir as normas.

⦁ Taxa de condomínio: Um custo fixo mensal que pode pesar no orçamento.

Falta de espaço externo privativo: Adeus, churrasqueira só sua (a não ser que seja um apartamento com varanda gourmet, que também custa mais caro).

“Para mim, que moro sozinho e trabalho muito, o apartamento é perfeito. Chego em casa e não tenho que me preocupar com nada além da minha porta. A segurança também foi um fator decisivo”, diz Carlos Eduardo, jovem profissional que comprou seu primeiro apê.

O Dilema da Geração Z: “Logo na minha vez, tudo é mais caro?”

Se você é da Geração Z (nascidos a partir de meados dos anos 90), talvez sinta que o sonho da casa própria está ainda mais distante. E você não está totalmente errado. Os preços dos imóveis subiram muito mais que a inflação nas últimas décadas.


Um estudo da Fipe mostrou que, em São Paulo, o valor dos imóveis subiu 101,5% acima da inflação entre 1995 e 2024! Ou seja, ficou realmente mais caro comprar.


Além disso, essa geração tende a ser mais imediatista e busca imóveis menores e bem localizados, como os studios, que também tiveram uma valorização expressiva. A boa notícia é que, mesmo com os desafios, a casa própria continua sendo o principal objetivo financeiro dos jovens brasileiros, segundo pesquisas.

Então, como decidir?

Não existe resposta certa ou errada. A melhor escolha depende do seu estilo de vida, prioridades e orçamento.

Faça um checklist:

  1. Orçamento: Quanto você pode gastar na entrada e nas parcelas mensais (incluindo condomínio, IPTU e custos de manutenção)?

  1. Tamanho da família: Quantas pessoas vão morar no imóvel? Precisa de espaço para crianças, pets, home office?
  2. Localização: Você prioriza estar perto do trabalho/escola ou prefere mais tranquilidade, mesmo que mais longe?
  3. Segurança: Esse é um fator crítico para você?
  4. Estilo de vida: Você gosta de receber amigos em casa? Precisa de área de lazer? Gosta de jardinagem?
  5. Tempo e disposição para manutenção: Você tem tempo e paciência para cuidar de um jardim, consertar pequenas coisas ou prefere pagar o condomínio para que outros façam isso?
  6. Planos futuros: Pretende aumentar a família? Mudar de cidade em breve?

Converse com a família, visite imóveis dos dois tipos, simule os custos totais (não só a parcela do financiamento!) e pense no longo prazo.


“Nós fizemos uma planilha com todos os custos de uma casa e de um apartamento que cabiam no nosso bolso. Vimos que a casa, mesmo mais afastada, nos daria mais qualidade de vida a longo prazo, pensando nos filhos”, compartilha Ricardo Almeida, que optou por uma casa em um condomínio fechado.

Conclusão: O Lar Ideal é Aquele que Cabe na Sua Vida (e no Seu Bolso)

Seja casa ou apartamento, o importante é encontrar um lugar que você possa chamar de lar, que atenda às suas necessidades e que caiba no seu orçamento sem sufocar.


O mercado imobiliário oferece opções para todos os gostos e bolsos. Os “condomíniosclubes” tentam trazer um pouco do lazer da casa para o apartamento. Casas em condomínios fechados oferecem mais segurança. Apartamentos tipo studio atendem quem busca praticidade e localização.


Não se prenda ao sonho idealizado de 92% dos brasileiros. Analise sua realidade, suas prioridades e faça a escolha que trará mais felicidade e tranquilidade para você e sua família.


E se precisar de ajuda para navegar nesse mar de opções, conte com a V2F Imóveis! Temos especialistas prontos para entender suas necessidades e encontrar o imóvel perfeito, seja ele uma casa espaçosa ou um apartamento prático. Entre em contato e vamos realizar juntos o seu sonho!

Fontes: – CRECI-PB: “Casa ou apartamento, como decidir?” (Outubro/2020) – Estadão EInvestidor: “‘Logo na minha vez, tudo é mais caro’: o dilema da Gen Z com o sonho da casa própria” (Setembro/2024) – YouTube – Primo Pobre: “COMPRAR CASA ou APARTAMENTO? Qual é a MELHOR OPÇÃO pra QUEM É POBRE?” (Janeiro/2023)

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